O Brasil no Cenário Energético Mundial Segundo a AIE
O aumento da produção não convencional de óleo e gás natural e o crescimento econômico dos países do sudeste asiático e, mais adiante, do Oriente Médio, deslocam o centro de gravidade do mercado de energia, do Atlântico para aquelas regiões. O consumo da Índia deverá ultrapassar o da China na próxima década e até 2035 o consumo do Oriente Médio será semelhante ao da China, hoje.
Conforme apontado por diversas agências, é prioritário que cerca de 1,3 bilhões de pessoas venham a ter acesso à energia elétrica e 2,6 bilhões a combustíveis de uso doméstico cuja obtenção e uso não lhes seja prejudicial à sua saúde e produtividade.
Quanto às mudanças climáticas, o relatório prevê grande dificuldade em limitar a 2ºC o aumento da temperatura média global. Constata um agravamento das perspectivas recentes, resultando em provável aumento da ordem de 4ºC. O setor de energia, sendo responsável por 2/3 das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) terá papel fundamental para limitar o aumento previsto. Será indispensável maior atenção para a eficiência na oferta e no uso da energia, especialmente nos transportes, além de limitar o consumo de carvão e petróleo e as emissões de metano.
Para ter acesso à íntegra do artigo, clique em O Brasil no Cenário Energético Mundial.
Autor: Pietro Erber, diretor do INEE
Fonte:INEE
07/02/2014
[Fonte: INEE]
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