Resumo do Workshop Uso Eficiente do Etanol Veicular no Brasil

O texto resume informações apresentadas e discutidas no evento organizado pelo INEE, com o patrocínio da Copersucar e apoio da UNICA, em 21 de novembro de 2013 no auditório do Projeto Catavento, em São Paulo. As apresentações em power-point citadas podem ser obtidas no site do evento www.etanolveicular.inee.org.br.

  • Dos 31 milhões de carros circulando no Brasil, 57% são flex, 40% a gasolina e 3% a etanol hidratado (EH). Dos 17 milhões de motocicletas, 18% são flex. As projeções da UNICA indicam que, em 2020, 81% dos carros e 61% das motos serão flex. Estima-se que, hoje, cerca de ¼ dos carros flex estejam usando EH.

  • O consumo de combustíveis para o ciclo Otto foi de 50 bilhões de litros equivalentes de gasolina. Desses, 60% sob a forma de GNV e gasolina produzidos no Brasil, 32% de etanol e o restante importado. Em 2021, a demanda global deve atingir 75 bilhões de litros, não estando ainda definido como será atendida a nova demanda.

  • Em 2013 o INMETRO avaliou a eficiência energética de veículos leves, sendo 226 modelos FLEX, 126 a gasolina e nenhum a EH. A eficiência energética (km/MJ) de todos os FLEX comercializados em 2013 foi inferior à observada quando usam gasolina.

  • A densidade energética do EH (20,1 MJ/litro) é cerca de 30% menor do que o da gasolina brasileira (E22; 28,9 MJ/litro) . Propriedades físico-químicas do EH permitem que este tenha bem mais eficiência do que a obtida em motor a gasolina equivalente.

  • No PROALCOL, os carros a EH tinham eficiência energética (km/MJ) maior que a dos carros equivalentes a gasolina.

  • Em 2012, o programa INOVAR AUTO estimulou, via IPI, a redução do consumo de EH e gasolina (vale dizer, o aumento da eficiência) até 2017 com metas que igualam energeticamente (MJ/km) os dois combustíveis.

    Para acessar a íntegra do artigo clique em Resumo do Workshop Etanol Veicular no Brasil

    Fonte:INEE
    18/12/2013


  • [Fonte: INEE]


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